10 afiadas curiosidades sobre FACAS – Metalúrgica Costa e Fio
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junho 30, 2021

10 afiadas curiosidades sobre FACAS

Homem demonstrando afiação de faca com chaira

Confira as curiosidades sobre esse item indispensável em qualquer cozinha ou preparo de alimentos.

As facas vão além de um simples utensílio de cozinha e seus diferentes modelos e especialidades contam com vários admiradores, em vários países do mundo todo, sejam cuteleiros, colecionadores ou mesmo chefs de cozinha, açougueiros e demais assadores.
Equipamento indispensável em nosso cotidiano, a origem da faca remete ao início da humanidade e de sua sobrevivência, a partir de seu uso na caça, pesca e demais áreas conforme a evolução. E vários fatos curiosos sobre as facas estão presentes na evolução e registros históricos da humanidade.
Confira a seguir, curiosidades sobre as facas, apontadas por Roger Glasser, diretor da Escola Brasileira de Cutelaria, desde 2007 no mercado de cutelaria, filiado a American Bladesmith Society, mestre pela Corporazione Italiana Coltellinai, além de consultor de cutelaria e organizador da Mostra Internacional de Cutelaria. Confira:

1. Facas de Pedra
Apesar das facas serem associadas ao seu poder de corte, os primeiros objetos utilizados como faca não eram tão cortantes e pontiagudos como as que encontramos hoje em dia. Mas, aos poucos, no período pré-histórico Paleolítico, o ser humano foi aprendendo a lascar as bordas de rochas para afiá-las, aproveitando-as para cortar e raspar alimentos. Não é à toa que este período da história também é chamado popularmente de Idade da Pedra Lascada, com início há aproximadamente 2,5 milhões de anos, estendido até por volta de 10.000 a.C.
Após este período, na Idade dos Metais, por volta de 5.000 a.C, o homem pré-histórico desenvolveu um marco para a cutelaria, com a técnica da fundição, criando ferramentas e armas de metal, incialmente em cobre e depois em bronze, até chegar à metalurgia do ferro. E muito mais adiante, somente no século 16, o aço viria conquistar a preferência dos fabricantes.

2. Tesouro para outras vidas
Na Antiguidade, as facas eram consideradas tão valiosas, que em algumas culturas, as pessoas pediam para ser enterradas com elas, como é o caso dos escandinavos, que eram habilidosos artesãos de facas luxuosamente decoradas, repletas de adornos e pedras preciosas. E até mesmo o lendário faraó egípcio, Tutancâmon (1327-1336 a.C.) levou uma faca para o seu sarcófago; em 2016, pesquisadores do Museu Egípcio do Cairo e das universidades de Pisa e Politécnica de Milão, na Itália, encontraram em seu sarcófago uma faca diferenciada, uma espécie de adaga, dourada e de dois gumes.

3. Faca do espaço
Acredite, além da adaga encontrada dentro do sarcófago de um faraó ser uma raridade por si só, especialistas descobriram mais um fato histórico e raro sobre ela, que literalmente veio do espaço sideral: ela foi forjada com o ferro de um meteorito, um fragmento de asteroide ou cometa que caiu em nosso planeta. Tal identificação desvendou um grande mistério: a associação desta faca, às referências encontradas em diversos textos egípcios e mesopotâmicos que remetiam a um certo “ferro caído do céu”. Apesar deste registro histórico, a arte de fazer facas com fragmentos de meteoros é de certa forma “comum” para os gaúchos, especialmente na região dos pampas, caracterizada por vastas planícies, que costumam atrair a queda de meteoritos. E há muitos anos, estes materiais costumam ser transformados em facas, apelidadas de “facas de raio guaxo”.

4. Faca como talher principal
As facas foram os primeiros talheres da humanidade e, inicialmente, serviam tanto para cortar os alimentos quanto para levá-los à boca, enquanto ainda não existiam garfos, somente popularizado depois do século 10.

5. Cada um com sua faca
Na Idade Média, era comum cada pessoa ter sua própria faca e levá-la consigo quando convidado para um almoço ou jantar na casa de outras pessoas. Até a Renascença, os anfitriões ofereciam pratos, gamelas e copos, mas, o talher ficava por conta de cada um. E o grau de sofisticação das facas servia até como símbolo de status: já que os nobres ostentavam facas de alto requinte, qualidade e riqueza de detalhes. Por isso mesmo também era comum que gostassem de levá-las consigo para o túmulo.

6. Facas orientais
Os japoneses tem uma relação intima com a cutelaria. No século 17, os samurais andavam com uma bainha de espada que possuía uma espécie de bolso para carregar facas pequenas. As peças eram chamadas de kozuka, delicadamente elaboradas e serviam para cortar alimentos. E além da técnica para produzi-las, era necessária a habilidade de afiá-las, tarefa tida como arte na terra nipônica.

7. Facas sem ponta na França
Naturalmente pontiagudas, na França, por ordem de um cardeal francês do século 17, Cardeal de Richelieu, primeiro-ministro de Luís XIII e um dos principais nomes do absolutismo europeu, as facas tiveram que ter suas pontas arredondadas. Um poeta e escritor francês da época, Tallemant des Réaux, registrou que isso ocorreu quando o político viu seu chanceler palitando os dentes com uma faca e ficou horrorizado com a prática, ordenando que a partir de então, todas as facas tivessem suas pontas arredondadas. Porém, outra versão, de autoria do sociólogo alemão Norbert Elias, conta que a origem teria sido a violência nos banquetes. Mas, independentemente de qual tenha sido a razão, os cuteleiros franceses tiveram de seguir as ordens e produzir apenas facas com pontas arredondadas.

8. A Arte de fazer Facas
O ofício de fazer facas é uma arte extremamente valorizada no mundo inteiro, denominado cutelaria. E nesta área, há uma ramificação chamada cutelaria artesanal, dedicada exclusivamente à produção não industrial de ferramentas cortantes e/ou pontiagudas.

9. A faca mais cara da história
Mais de 2 milhões de dólares foi o preço pago pela faca mais cara da história, batizada “The Gem of the Orient”. Ela foi produzida pelo estadunidense Buster Warenski com 153 esmeraldas e 9 diamantes. O renomado cuteleiro teria levado cerca de 10 anos para concluí-la, que foi vendida originalmente a US$ 1,2 milhões e mais tarde, o comprador vendeu-a por quase o dobro do valor: US$ 2,1 milhões.

10. Facas Costa e Fio
Quando o assunto é facas, as facas da Costa e Fio são produzidas em aço inox AISI 420, tratadas termicamente e com acabamento refinado, realçando o produto. Os cabos produzidos com canela de boi proporcionam ao conjunto boa empunhadura e durabilidade. As facas são produzidas pela Costa e Fio, em Caxias do Sul, no RS.
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