Chocotone no Forno Costa e Fio – Metalúrgica Costa e Fio
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dezembro 17, 2021

Chocotone no Forno Costa e Fio

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Comer panetone e chocotone é bom o ano inteiro, mas se tem uma época que é ainda mais especial consumir essas delícias, é nas festas de final de ano, época em que os produtos são tradicionalíssimos. Mas você já se perguntou qual é a origem do panetone e como ele se tornou tão tradicional no período do natal?

Seja feito com ou sem passas, com frutas cristalizadas ou com gotas de chocolate, essa massa doce de pão de forma é ainda mais tradicional nas festas natalinas da Europa e da América do Sul, mas pouco se sabe sobre sua origem, apenas que veio da Itália.

Mas, segundo uma das lendas mais populares, o inventor do panetone seria um simples ajudante do cozinheiro do duque de Milão Ludovico Sforza, no final do século 15, e que, na véspera do Natal de 1495, devido ao chef estar ocupado com a preparação das iguarias para o banquete de natal, teria pedido ao seu aprendiz, chamado Toni, que monitorasse o forno que assava grandes biscoitos que seriam a sobremesa do jantar do duque. Mas, Toni estaria exausto e acabou adormecendo por alguns minutos, e os biscoitos queimaram.

Quando acordou, vendo o desastre que provocou, e com medo da reação do chef e dos convidados, Toni teria utilizado a massa de fermento que havia guardado para o pão de Natal e misturado farinha, ovos, açúcar, passas e frutas cristalizadas, até obter uma massa macia e muito fermentada, que assou e serviu no banquete. Devido ao sucesso entre os convidados, o duque decidiu chamar esse pão doce de “pão Toni”, em homenagem ao jovem criador da deliciosa receita. Ao passar dos anos, o “pão Toni” foi se popularizando em toda a Itália e passu a ser conhecido como “panetone”.

Apesar desta história ser bastante interessante, segundo Massimo Montanari, professor de história da Alimentação na Universidade de Bolonha, na Itália, não há nenhum fundo de verdade ou alguma comprovação sobre esta lenda.

 

A origem dos “pães natalinos”

Segundo o historiador, o panetone é uma receita de tradição coletiva e, sem precisão sobre o lugar e data de sua origem. Mas, Montanari explica que é possível reconstruir a árvore genealógica do panetone e rastrear suas origens, que seriam os “pães doces” ou “pães de festas”, ou seja, pães com adição de açúcar, passas ou especiarias e consumidos em festividades importantes, como o Natal. Sobre estes pães há um registro que comprova a existência desses pães doces, em um manuscrito preservado na Biblioteca Ambrosiana de Milão, da década de 1470. O autor de tal documento é Giorgio Valagussa, que era o preceptor dos duques Sforza, citado na lenda do ajudante Toni, e neste documento, Valagussa descreve que na noite de 24 de dezembro, uma grande tora de madeira foi colocada na lareira e grandes pães açucarados foram servidos. E após servir uma parte para todos os convidados, uma parte foi reservada para o próximo ano, como um sinal de continuidade.

 

Popularidade e produção industrial

Até então, o panetone era privilégio das festas natalinas das famílias mais nobres, se popularizando somente no início do século 20, graças às inovações proporcionadas por Angelo Motta, dono de uma padaria em Milão, que em 1919, decidiu adicionar levedura à receita tradicional do pão natalino, embrulhando a massa em um papel manteiga especial, que passou a ter uma forma arredondada, e não mais achatada.

E novamente, em 1925 foram feitas adaptações à receita, por um outro padeiro, Gioacchino Alemagna, gerando uma competição entre os dois padeiros, que marcou o início da produção industrial do panetone.

 

Chegada ao Brasil

O sucesso do panetone ultrapassou as fronteiras da Itália e passou a ser uma tradição natalina em vários países da América do Sul, como Brasil, Argentina, Uruguai e Peru, graças aos milhões de imigrantes italianos que atravessaram o Atlântico em busca de oportunidades na América do Sul. Um destes imigrantes foi Pietro D’Onofrio, vindo do sul da Itália e que se estabeleceu no Peru, onde fundou uma empresa de sorvetes. Mas foi seu filho Antonio que nos anos 50 fez um acordo com a empresa Alemagna de Milão para a produção e venda de panetone no Peru com a marca D’Onofrio, da qual desde 1997 a marca da Nestlé Peru, é proprietária.

Depois da Itália e do Peru, o país que consome mais panetone é o Brasil, com cerca de 440 gramas per capita por ano. É do Brasil a empresa que produz mais panetones no mundo: a Bauducco, fundada em 1952 por outro imigrante italiano, Carlo Bauducco. Hoje, a Bauducco conta com mais de 6 mil funcionários no Brasil e nos EUA, produz mais de 300 mil toneladas por ano.

 

ENTÃO VAMOS À RECEITA!

CHOCOTONE

Dificuldade Médio

Preparo Médio (de 30 a 45 minutos)

Rendimento 10 porções

Testada e aprovada

Importante! Na hora de assar o seu chocotone, conte com um forno de qualidade, como os fornos de lastro da Costa e Fio!

 

Ingredientes

2 tabletes de fermento biológico (30 g)

1 colher (sobremesa) de sal

1 xícara (chá) de leite

2 xícaras (chá) de água

1 colher (chá) de essência de panetone

3 ovos

6 colheres (sopa) de manteiga

1 xícara (chá) de açúcar

1 kg de farinha de trigo

1 xícara (chá) de chocolate amargo cortado em pedaços não muito pequenos

Modo de preparo

Aqueça o forno a 180 °C.

 

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador, na velocidade pulsar, o fermento e o sal.

Adicione o leite, a água e a essência de panetone e bata novamente na velocidade pulsar.

Adicione os ovos e bata por alguns segundos.

Transfira esse líquido para a batedeira e acrescente a manteiga.

Ligue a batedeira na velocidade baixa e adicione o açúcar aos poucos.

Bata até ficar homogêneo e desligue o motor.

Junte 1 kg de farinha aos poucos e misture até que forme uma massa grudenta.

Polvilhe uma superfície lisa com a farinha restante e despeje a massa.

Trabalhe a massa com as mãos até que ela comece a se desgrudar da superfície e das mãos.

Divida a massa em 4 partes e coloque, em cada uma, 1/4 de xícara (chá) de pedaços de chocolate.

Trabalhe a massa mais um pouco para incorporar bem o chocolate e coloque cada massa em uma forma própria para panetone de 500 g.

Asse até dourar.

 

E lembre-se, a qualidade do seu forno pode fazer todas a diferença nesta e em outras receitas. Por isso, conte sempre com fornos de ótima qualidade, como os fornos de lastro da Costa e Fio, que por serem a gás são mais econômicos e assarão sua fornada de chocotones de forma uniforme.

 

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